A história da hot wheels



Desde 1968, as réplicas em escala 1:64 Hot Wheels são o sonho da criançada e dos marmanjos também.


Elliot Handler
Ao que tudo indica, em 1966 Handler viu um de seus netos brincando com um carrinho de ferro(prefiro esse termo, característico da minha infância, do que o moderno e sem graça “minis”) feito por outra empresa (provavelmente um Matchbox). Foi quando lhe ocorreu que sua empresa não possuía um produto similar e, mesmo enfrentando resistência de sua equipe de marketing, determinou que a Mattel entraria no mercado de die-cast. Ele então delegou a Jack Ryan (homônimo do famoso personagem dos livros de espionagem de Tom Clancy surgido na década de 1980), chefe do setor de Desenvolvimento e Pesquisa, a tarefa de criar a linha de carrinhos da Mattel. A inspiração deveria vir da Meca dos carros “reais” – Detroit – onde a empresa foi buscar um projetista, de preferência que fosse oriundo de uma das “3 Grandes” (Ford, Chevrolet e Chrysler). Handler então enviou para a cidade um homem de confiança, Fred Adickes, que colocou um anúncio em um jornal local. Apesar haver sido pouco procurado, Adickes conseguiu recrutar Harry Bradley (primeiro dos nomes míticos que envolvem a origem da Hot Wheels), então projetista da GM, que com dinheiro da gasolina pago pela Mattel, cruzou os Estados Unidos com sua customizada Chevrolet El Camino 1964.

Talvez a mais famosa El Camino de todos os tempos. Foi criada para Harry Bradley pelos inventores do hot rod, os irmãos Alexander em 1968. Além de ter dado origem aos Hot Wheels, esse carro serviu de base para as mudanças empreendidas pela GM no modelo "real", lançado em 1968. 
A princípio, ninguém sabia ao certo o estilo com que Bradley deveria criar os carrinhos. Handler deixou-o livre, mas não gostou muito das primeiras idéias do designer até que reparou na El Camino parada no estacionamento da empresa... Na cabeça do presidente da Mattel, ela era a perfeita representação da cultura do automóvel na época, onde os hot rods estavam com a corda toda bem como modificações como os canos dos injetores de combustível varando o capô e rodas de magnésio instaladas em pneus com linhas vermelhas. Handler disse então a Bradley para usar seu próprio carro como inspiração e assim o estilo da Hot Wheels foi definido: uma mistura de hot-rod com carros de linha que se mostrou a combinação perfeita para os dezesseis primeiros modelos da linha, os chamados Sweet Sixteen, todos pintados em cores fortes e brilhantes e equipados com capôs rasgados por canos, rodas de magnésio e pneus com linhas vermelhas, bem ao gosto da época. Esse estilo seria batizado pela empresa de “Califórnia Custom”.

Red Line
Contudo, apenas o design arrojado não seria o suficiente para fazer a nova linha ser um sucesso, pois o departamento de marketing alertou Handler do congestionamento do mercado de die-cast e, se a Mattel quisesse se destacar, deveria também estipular aos seus carrinhos um novo valor lúdico. Pesquisas apontaram que os meninos gostavam de brincar como se estivessem em corridas, mas os carrinhos então disponíveis no mercado não andavam muito bem. Logo os engenheiros da Mattel, chefiados por Howard Newman, passaram a desenvolver o sistema de suspensão conhecido como bent-axle torsion-bar, que deu aos carrinhos o “molejo” dos “carros de verdade”, e que permitia que “arriassem” quando empurrados para baixo. Outra inovação foi o uso de mancais internos – feitos de um plástico chamado Delrin – que permitia que as rodas trabalhassem de forma independente nos eixos. Contudo, o mais notável desenvolvimento da linha foi a parte externa das rodas, que era feita de nylon e tinha uma forma cônica com uma pequena aresta nas beiradas, o que permitia reduzir o contato com a superfície e, consequentemente, reduzia a fricção. Nelas era pintada uma faixa vermelha, o que refletia o gosto da época. Nasceram assim as famosas rodas Red Line.

Essas inovações fariam os carrinhos da Mattel andarem rápido. Mas será que eles venderiam rápido também? Assim, enquanto o desenvolvimento progredia, faltava o toque final. Baseado em uma idéia de Bradley surgiu o esquema de cores através de um processo relativamente simples: as peças de Zamac (outro nome mítico com relação aos Hot Wheels) não eram preparadas e recebiam diretamente uma camada de laca transparente de cores vivas como verde-limão e rosa-choque. Surgiu assim outro ícone da história da Hot Wheels, as cores Spectraflame.
Agora só faltava o nome. Quando "Hot Wheels" foi criado é difícil saber, pois existem várias versões para o fato. Em uma delas conta que foi Jack Ryan quem teria começado a usar o termo ao se referir ao novo produto, no caso os carrinhos – “wheels” – com “hot”, numa referência aos hot rods. Outra versão afirma que teria sido a funcionária encarregada da publicação dos anúncios da empresa Alexandra Laird que trabalhou o nome junto com Handler. A última versão, e mais aceita, afirma que o nome surgiu quando um protótipo foi apresentado a Handler que, espantado por vê-lo rolar por sua mesa, teria exclamado “isto são verdadeiras ‘hot wheels’”. O toque final foi dado pelo artista gráfico Rick Irons, que desenvolveu a embalagem – o famoso blister – e a logomarca. Já o artista Otto Kuhni foi chamado para fazer a ilustração dos carrinhos nas embalagens, bem como os buttons de metal que os acompanhavam.
Antes de estrear na Feira de Brinquedos de Nova York de 1968, os Hot Wheels foram enviados para serem avaliados por Ken Sanger, proprietário da rede de lojas Kmart, com uma produção inicial estimada entre 10 e 15 milhões de carrinhos. Quando Sanger viu o que os Hot Wheels eram capazes de fazer, ele solicitou uma produção de 50 milhões de unidades! As vendas foram um sucesso e a quantidade solicitada por Sanger foi pouco...
Outros ajustes foram necessários até que a produção alcançasse esse padrão milionário. Entre elas esteve a chegada de Ira Gilford quando, em 1969, Harry Bradley pediu demissão da Mattel, segundo algumas versões por não acreditar no sucesso da Hot Wheels. A empresa ainda tentou mantê-lo, mas Bradley indicou o amigo Gilford, que acabara de sair da Chrysler. Ainda deu tempo de Gilford projetar o último dos Sweet Sixteen, o Custom Volkswagen, e direcionar a linha para o sucesso definitivo.


Abaixo estão alguns dos momentos principais da história da Hot Wheels.
1968: A Mattel lança a primeira linha de 16 carrinhos Hot Wheels, dentre eles uma prévia do Corvette
1969: Com vendas muito acima do esperado, a Mattel lança 24 novos carrinhos Hot Wheels, incluindo o VW Beach Bomb.
1970: Os famosos Snake e Mongoose são fabricados, além de outros 31 carrinhos Hot Wheels.
1973: A inflação faz com que a Mattel reduza os custos de produção dos carrinhos Hot Wheels.
1974: Os Hot Wheels usam gráficos impressos em vez de adesivos.
1975: As primeiras motocicletas Hot Wheels são feitas.
1980: Os Hi-Rakers são lançados.
1988: Aniversário de 20 anos dos Hot Wheels. A Mattel fabrica carrinhos em ouro e prata cromados para comemorar.
1990: Os primeiros aviões Hot Wheels são feitos.
1995: Os carros Caça ao Tesouro são lançados, e se tornam peças raras, pois apenas 10.000 foram fabricados.
1996: A Mattel compra os direitos dos carrinhos Matchbox.

Em 2008 a linha hot wheels completou 40 anos e com mais de 4 bilhões de carrinhos vendidos. Estima-se que existam mais de 15 mil modelos de hot wheels. Somando-se a isso versões, relançamentos e cores lançadas, este número pula para 50.


Os "Sweet 17"

Os "Sweet 17" colecionadores são os 16 primeiros modelos da Hot Wheels produzidos em 1968 (assim conhecidos pelos colecionadores).

Os carros Sweet 17 são:

  • Beatnik Bandit
  • Custom Barracuda
  • Custom Camaro
  • Custom Corvette
  • Custom Cougar
  • Custom Eldorado
  • Custom Firebird
  • Custom Fleetside
  • Custom Mustang
  • Custom thunderbird
  • Custom Volkswagen
  • Deora
  • Ford J-Car
  • Hot Heap
  • Python
  • Silhouette

Falando um pouco sobre a história do Opala SS

Seu projeto (chamado de 676) demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira. Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana. Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, e suspensão bastante equilibradas, sobretudo após as mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra, ultrapassagens e retomadas de velocidade mais que seguras na estrada. Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade, e bastante veloz na estrada. Na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial brasileira. Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.O Opala SS foi lançado em 1971 para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com acabamento esportivo: volante de 3 raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, e pintura especial com faixas esportivas; em alguns anos também com capô e painel traseiro na cor preta. O painel vinha com marcador de RPM com escala de 0 a 6000rpm, com a faixa amarela sinalizando atenção de 4500rpm a 5000rpm e marcação em vermelho até o final em 6000rpm — nos motores 250/s, o conta-giros marcava até 7000rpm. A partir de 1974, passou a ser oferecido também com o motor de 4 cilindros e 2.5 litros.Em 1976 estreiava o motor 250/S com tuchos mecânicos(apenas nesse ano), e taxa de compressão elevada em 0,7 ponto, o que levou a revista 4 Rodas a elegê-lo o carro mais veloz do Brasil, com 190,47 km/h, superando o Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford. A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 (151) quatro cilindros, que durou até 1980. Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão perua, a Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria daOpel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores250-S e 151-S.Para o ano de 1980, o Opala passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares dos carros. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. Também surgiria a versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro; a partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno, volante com regulagem de altura, dentre outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira.[5] A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.

PROMOÇÃO "CARROS DO BRASIL" JORNAL DIÁRIO DE S.PAULO



Cronograma

PROMOÇÃO CARROS DO BRASILTROCAS
MODELO1º SELO7º SELOINICIOFIM
MAVERICK6/Mai12/Mai12/Mai23/Mai
GOL GTI13/Mai19/Mai19/Mai30/Jun
BUGRE20/Mai26/Mai26/Mai6/mai
PASSAT TS27/Jul2/Jun2/Jun13/jun
CORCEL3/Jun9/Jun9/Jun20/jun
VARIANT10/Jun16/Jun16/Jun27/Jun
UNO 1.5 R17/Jun23/Jun23/Jun4/Jul
VERANEIO24/Jun30/Jun30/Jun11/Ju



Regulamento

Tom and Jerry, and Scooby Doo










Adicionei a minha coleção estas lindas miniaturas:

Tom and Jerry

Caminhão Hiway Hauler  escala 1:64 com aproximadamente 7 centímetros de comprimento.


Scooby Doo 

Custom Dodge Van 1977 escala 1:64 com aproximadamente 6 centímetros de comprimento.   



Com corpo de Die-Cast e pneus Real Riders estes sortimentos contam com veículos que homenageiam as marcas mais nostalgicas de épocas de ouro como Hanna Barbera, DC Comics, entre outros.

Brasilia amarela











   A coisa que mais gosto como colecionador e personalizar carrinhos,esta brasilia foi personalizada com a intenção de fazer uma replica da brasilia dos Mamomas, mas ainda falta coisa...
  Quando eu terminar eu posto aqui no blog. 
Até a próxima!!!

Coleção Hot Wheels 2012 – Brasilia ganha detalhe radical!!!

A Brasilia saiu na coleção 2010 como uma das minis que foram mais cobiçadas entre os colecionadores, ainda mais os do Brasil que procuraram a todo o momento essa mini, agora terão novidades na próxima coleção, pois durante o último fim de semana na cidade de Los Angeles na 25ª convenção da hot wheels, durante a apresentação das minis de 2012 a mini foi mostrada que levam tons e detalhes para lá de radicais que leva cor vermelha com chamas amarelas e brancas, e pelo que todos sabem tem de tudo para ser da série Heat Fleet que traz minis com desenho de chamas. Veja abaixo o desenho da mini mostrado na convenção da Hot Wheels.

Coleção Hot Wheels 2012 – Outra T-Hunt revelada

 T-Hunt da próxima coleção é a moto Ducati 1098, que traz com a cor amarela e é a segunda mini da série T-Hunt, alias está a venda no site eBay. Se vc quiser comprar acesse o site e adquira, com certeza será uma mini difícil de achar… veja a foto da mini na embalagem:

Encontro de Colecionadores de Hot Wheels shoping praça da moça,Diadema

Encontro de Colecionadores de Hot Wheels, estive la neste domingo dia 09/10 e já garanti meus carrinhos, devo retornar ao evento no dia 12/10, e levar meus repetidos para trocar, o evento esta bacanaconfiram dia 12 e o ultimo dia